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Implementando IA em cibersegurança – por onde começar

Implementando IA em cibersegurança – por onde começar

Que a IA pode fazer muito pela proteção da sua empresa, você já sabe. Mas, por onde começar?

A inteligência artificial é provavelmente a maior ferramenta já criada para analisar e prever comportamentos humanos em escala.” A frase é de Demis Hassabis, CEO da Google DeepMind, empresa britânica focada em pesquisas e desenvolvimento de máquinas de inteligência artificial.

Apesar de todo o hype em torno da inteligência artificial, a verdade é que a sua utilização na proteção de dados não é algo novo. A comunidade de segurança usa IA desde a década de 1980. A movimentação de mercado que observamos nos últimos tempos se referia aos avanços recentes nessa tecnologia, que a tornaram muito mais poderosa. Principalmente, no que diz respeito à resposta de um número de ameaças cibernéticas que não para de crescer exponencialmente.

O que IA fazia em segurança antes, e o que faz agora

Segundo estudo da Microsoft, no início, as equipes de segurança usavam sistemas baseados em regras que acionavam alertas seguindo os parâmetros que eram definidos.

A partir do início dos anos 2000, os avanços no aprendizado de máquina (um subconjunto de IA que analisa e aprende com grandes conjuntos de dados) permitiram que os profissionais de segurança:

  • entendessem os padrões típicos de tráfego e as ações do usuário em uma organização;
  • identificassem quando algo incomum acontecia;
  • respondessem rapidamente a ameaças cibernéticas.

Hoje, com a IA generativa, é possível reduzir o tempo médio para resolver incidentes no SOC em quase um terço.

O dado é do estudo Generative AI and Security Operations Center Productivity da Microsoft, que mediu a associação entre a adoção de ferramentas de IA generativa (GAI) e a produtividade do SOC.

Implementando IA em cibersegurança

O próximo salto, porém, não terá relação apenas com “fazer o mesmo trabalho mais rápido”. A tendência é que a IA mude completamente a abordagem na proteção cibernética.

Caminhamos para uma realidade em que a inteligência artificial não apenas processa com mais velocidade. Ela colabora, aprende e toma decisões ao lado de especialistas humanos.

A IA pode gerar correções com base nos fatos específicos de um incidente. Isso significa que cada resposta pode ser diferente, adaptada ao contexto exclusivo da ameaça, em vez de escolhida a partir de um conjunto predeterminado de ações.

Ou seja, é uma IA não apenas generativa. É orientada a objetivos e capaz de executar tarefas de várias etapas de forma independente, com memória e planejamento.

Na prática, quais os resultados que IA traz à cibersegurança?

  • Eficiência elevada: equipes de segurança trabalham com mais produtividade;
  • Redução de custos: automação diminui despesas com tarefas repetitivas;
  • Resposta rápida: a IA ajuda a identificar incidentes que realmente importam. Com isso, há uma detecção e uma contenção aceleradas de incidentes;
  • Relatórios simplificados: ferramentas que usam IA generativa podem correlacionar e analisar informações de várias fontes de dados para criar relatórios fáceis de entender;
  • Identificação de vulnerabilidades: ajuda a detectar pontos fracos no ambiente geral, como dispositivos desconhecidos e aplicativos em nuvem, sistemas operacionais desatualizados ou dados confidenciais desprotegidos;
  • Aprimoramento de habilidades: a IA generativa fornece etapas de correção e outras recomendações que ajudam os novos membros da equipe a aprender rapidamente como responder efetivamente a ataques cibernéticos;
  • Insights acionáveis: ao analisar dados de diversas fontes, a IA fornece uma visão abrangente do cenário de segurança e revela padrões ocultos de ataque;
  • Redução de falsos positivos e falsos negativos: a IA ajuda a reduzir falsos positivos e falsos negativos usando técnicas avançadas, como reconhecimento de padrões, detecção de anomalias, consciência contextual e aprendizado contínuo;
  • Escalabilidade: à medida que o volume e a complexidade das ameaças cibernéticas crescem, a capacidade da IA de escalar e se adaptar garante que os sistemas de segurança cibernética permaneçam resilientes, eficientes e capazes de lidar com as demandas das infraestruturas de TI modernas.

Implementando IA em cibersegurança: desafios para se ter em vista e como resolvê-los

  • Complexidade: a integração da IA em sistemas existentes nem sempre é simples e exige investimentos técnicos e financeiros. Considere um parceiro especializado para otimizar o processo de integração;
  • Privacidade e conformidade legal: garantir respeito às leis de privacidade e regulamentações de dados é essencial, mas também desafiador;
  • Transparência e explicabilidade: decisões baseadas em IA precisam ser claras para gerar confiança e permitir auditorias.

Considerando os possíveis desafios que uma empresa pode enfrentar ao trazer inteligência artificial para a estratégia de segurança, é importante que o líder de segurança avalie as necessidades, analisando riscos e prioridades da organização. Em seguida, a equipe precisa ser capacitada, para que esteja pronta para IA como ferramenta. Por fim, a escolha das tecnologias certas.

E lembre-se: IA é poderosa, porém não uma solução mágica. É vital que haja uma abordagem holística em segurança da informação, acompanhada de um uso ético e responsável.

Fizemos um webinar sobre “Implementando IA em cibersegurança”, com ainda mais informações para você começar a elevar a segurança do negócio com o uso de IA. Assista aqui:

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