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A era reativa acabou: avançando na mentalidade proativa em cibersegurança

A crença de que dá para confiar exclusivamente na ação de um firewall e que essa única camada de proteção dará conta de vetar ameaças cibernéticas ficou no passado. A adoção de aplicativos de Software como Serviço (SaaS), tecnologias de nuvem e a mudança para o trabalho remoto expandiram a superfície de ataque das organizações. Essa expansão tornou mais complexo o trabalho de detecção, gerenciamento e resposta a incidentes. E os caminhos tradicionais de segurança, que costumavam corresponder a toda a estratégia de proteção, viraram parte dela.

Apesar disso, muitas organizações mantêm o modo de combate a incêndios quando falamos em incidentes cibernéticos, resolvendo crises e lidando com alertas críticos (como configurações incorretas, vulnerabilidades e violações) assim que são descobertos. Com isso, eventos importantes de segurança são deixados de lado. Porque, sem visibilidade total dos riscos e ameaças, é quase impossível escolher quais incêndios são mais alarmantes.

Uma prevenção proativa parte do princípio de que, em vez de apenas apagar o fogo, é preciso prevê-lo para prevenir. Estamos falando de uma estratégia de cibersegurança moderna, que envolve uma abordagem que não só cubra todos os tipos de ataques, como também solucione problemas sistêmicos.

Automação

Em meio a fluxos de trabalho tradicionais para mitigar vulnerabilidades críticas, um evento de segurança só é atendido e corrigido se atingir o topo da pilha de prioridades. As regras de escalonamento em vigor garantem, em teoria, que qualquer descoberta chegará ao topo. No entanto, na prática, os alertas de baixa gravidade ou urgência nem sempre são triados ou resolvidos.

Então, ainda que as fragilidades mais graves tenham sido solucionadas, o risco gerado pelas consideradas menos importantes continua ativo. O que demonstra que combater incêndios e focar apenas em alertas críticos compõem uma estratégia limitada. Sem a visibilidade para saber o que é mais urgente, as equipes de segurança não conseguem usar seu tempo ou recursos de forma eficiente.

Um plano assertivo é investir na automatização do reconhecimento, descoberta e categorização de ativos, permitindo que as organizações aloquem recursos, pessoas, processos e tecnologia de forma mais estratégica para lidar com possíveis ameaças e problemas antes que um ataque ocorra.

A automatização não apenas fornece às organizações a visibilidade de que precisam para determinar quais riscos são mais importantes, mas também reduz a carga de trabalho das tecnologias reativas. A solução de MDR (Managed Detection Response), por exemplo, detecta e bloqueia em tempo real ameaças e, se somada ao SIEM (Security Information and Event Management), é capaz de aprender com os incidentes para que eles não ocorram de novo. Isso significa que um evento que aconteceu previamente não se repetirá com a adoção do MDR e do SIEM, evitando que as tecnologias reativas e a equipe sejam acionadas com frequência e fiquem sobrecarregadas.

Ter esse entendimento de que o modo de combate a incêndios é apenas parte da estratégia é essencial para as empresas começarem a adotar uma postura proativa para a prevenção de ataques cibernéticos. Para que a estratégia de segurança de uma empresa possa tirar o melhor proveito de todo o investimento realizado, é necessário que ela seja baseada no tripé: ferramentas adequadas, processos definidos e profissionais capacitados. O Monitoramento de Segurança deve ser formado por esses três pilares. E identificar tentativas de invasão por meio de soluções e ferramentas de segurança e bloquear ataques detectados pelo SOC, na escala 24x7x365.

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